O que acontece sob a pele após o microagulhamento
- Clinica Valéria Marcondes Dermatologia e Estética
- 30 de out.
- 2 min de leitura

O microagulhamento é um dos tratamentos mais eficazes para estimular a produção de colágeno e melhorar a textura da pele. Mas você já se perguntou o que realmente acontece sob a superfície da pele após o procedimento?
A seguir, explicamos — camada por camada — as transformações biológicas que tornam esse tratamento tão poderoso.
As primeiras 24 horas: o início da regeneração
Logo após o microagulhamento, formam-se microcanais controlados na pele — pequenas “portas” que ativam a coagulação e dão início à regeneração tecidual. Nesse momento, ocorre a contração imediata do colágeno, um processo que ajuda a reorganizar as fibras e preparar o terreno para a formação de novos tecidos.
Dias 1 a 3: ativação das células de defesa e liberação de fatores de crescimento
Nas primeiras 72 horas, os neutrófilos (células de defesa) transformam-se em macrófagos, que atuam como “limpadores” da área tratada. Durante essa fase, há liberação de fatores de crescimento e início da angiogênese, o processo de formação de novos vasos sanguíneos — fundamental para nutrir as células e acelerar a cicatrização.
Dias 3 a 7: nascimento do novo colágeno
Entre o terceiro e o sétimo dia, os fibroblastos tornam-se ativos e começam a sintetizar colágenos tipo I e III, responsáveis pela firmeza e sustentação da pele. Nesse mesmo período, ocorre um aumento na produção de ácido hialurônico e nas primeiras fibras de elastina, que devolvem elasticidade e viço à pele.
Semanas 2 a 4: formação da matriz de reparo
Durante as semanas seguintes, o organismo cria uma matriz de reparo dérmica. É nesse momento que se inicia a produção de tropoelastina e fibrilina, componentes essenciais para a formação da rede de fibras elásticas que sustentam a nova pele.
Meses 1 a 3: consolidação do colágeno
A partir do primeiro mês, o colágeno tipo I — o mais resistente e duradouro — passa a predominar. A proporção entre colágeno tipo I e tipo III aumenta, e as ligações colágenas tornam-se mais maduras, fortalecendo a estrutura dérmica e deixando a pele mais firme e espessa.
Meses 3 a 6: resultados visíveis e duradouros
Entre o terceiro e o sexto mês, o processo atinge seu auge. As fibras de colágeno tipo I tornam-se densas e organizadas, a rede de elastina amadurece e há um espessamento da derme — o que se traduz em firmeza, luminosidade e textura uniformizada.
É o momento em que os resultados máximos do microagulhamento se tornam visíveis: uma pele renovada, fortalecida e com brilho natural.
Construindo uma pele bonita, camada por camada
Uma pele bonita não acontece de um dia para o outro — ela é construída gradualmente.
Cada estímulo, tecnologia e cuidado diário atua como uma peça de um grande processo regenerativo.
O microagulhamento é uma dessas etapas fundamentais, pois desperta o potencial natural da pele de se regenerar e se fortalecer de dentro para fora.
Cuide da sua pele com orientação médica
Cada pele reage de forma única ao microagulhamento, e o protocolo ideal depende de uma avaliação personalizada.
Agende uma consulta com a Dra. Valéria Marcondes e descubra o plano de tratamento mais indicado para você.





Comentários